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quarta-feira, março 28, 2018

Resenha: Os Últimos Dias, Bela Dias

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Título: Os Últimos Dias | Autor (a): Bela Dias | Editora: Novo Século
Selo: Talentos da Literatura Brasileira | Páginas: 128 | Gênero: Ficção 
Classificação: 
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Sinopse: O tempo é algo subjetivo. Ele pode ser infinito para alguns e efêmero para outros. No entanto, uma coisa é certa: todos nós temos nosso tempo. E o de Raquel e Gabriel está acabando, pois ambos foram diagnosticados com leucemia. Ela tem 16 anos e ele, 6. Apesar da diferença de idade, ao se conhecerem no hospital, os dois rapidamente se tornam melhores amigos. Juntos, descobrem como aproveitar seus últimos dias, em meio a tantos tratamentos, remédios, dores, exames e olhares piedosos, tornando a dura e triste rotina do hospital um pouco mais divertida. Seja com uma coleção de pores do sol, observando formatos de nuvens, assistindo a desenhos infantis ou lendo O Pequeno Príncipe , mas, principalmente, acreditando que em todo fim existe um novo começo.

       Quando leio uma resenha em que o autor chama o livro de inspirador, eu não acredito muito. Acho que sou mesmo do time dos que só acreditam vendo. Com Os últimos dias não foi diferente, e eu fiquei encantada
"Uma coisa é certa: todos nós temos o nosso tempo."

        Raquel tem 16 anos e é uma garota pessimista, estranha e antissocial. Ela é tratada como um fantasma na escola em que estuda, e tudo começam a mudar quando é diagnosticada com câncer. 
No primeiro dia internada ela conhece Gabriel, um garotinho de 6 anos e que também tem câncer. Ambos se tornam melhores amigos, assistiam filmes juntos, liam e aprontavam. Gabriel passava otimismo e felicidade para Raquel, que já não tinha esperança. Por isso ela passa a chama-lo de Meu Pequeno Príncipe, porque ela é a rosa que ele rega e cuida todo dia para não morrer. 

"Ele é meu pequeno príncipe e eu sou sua rosa, que ele rega diariamente e enche de vida e esperança. Ele consegue fazer que eu seja uma pessoa mais feliz, simpática e até otimista."

        A Mãe do Gabriel é doutora do hospital, inclusive foi ela que diagnosticou o filho - dá pra sentir a barra né? - e quando o menino entra em um estado elevado de câncer, sem os tratamentos fazerem efeito, os dois viajam para a Disney, com a companhia de Raquel, visando aproveitar ao máximo os últimos momentos do pequeno. Raquel achava injusto que uma criança tão nova não possa viver, enquanto ela, bem mais velha, tenha mais chances de cura. Raquel nunca foi de fazer amigos, e a ideia de perder o único que tinha lhe apavorava.

" Vou pedir a você uma coisa: conseguiria esquecer que está doente nesses próximos dias?- Serão os últimos dias dele?- Por favor...- Me responda! Eu cansei de todos ficarem mentindo e escondendo a verdade de mim. Eu não sou uma criança!"

     Narrado em primeira pessoa, Raquel terá que aprender a seguir em frente, mesmo com as dificuldades da doença, de sua vida social e uma possível perda. Um futuro era tudo que queria em meio aquela chuva de incertezas.

      A Autora está de Parabéns por esse enredo incrível e história inspiradora. A edição do livro está linda, e logo nas primeiras páginas ficamos sabendo que a obra é baseada em fatos reais! Muito inspirador. Parabéns pela iniciativa, Bela.

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